quarta-feira, 30 de junho de 2010

Semáforo.

O semáforo muda de cor, do amarelo para o verde. Teu rumo fica mais claro, a estrada está limpa para trafegar, parar, virar, manobrar da forma que quiser. Além do mais, as cores, a luzes e o tempo, te guiarão para o lugar certo.

Mas nada impede que em sua mente, tu crie suas próprias rotas, teus próprios atalhos. Nos casos extremos de confusão, existem as placas, ou caminhos já passados. Uma escolha errada, pode fazer com que tu se perca, e tenha que ir em busca de um novo retorno. Caso não haja, tens que dar fazer todo o trajeto de novo.

E quando tu percebe, está parado no semáforo novamente, olhando para os lados, pensando uma nova rota, para chegar ao teu destino.


E o semáforo abre de novo...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

[.] Aqui está.

Lembra do nosso "desaparecido" Ponto Final? Pois então, encontrei ele novamente.

E como pode ver, meus textos anteriores parecem não terem mais o mesmo sentido e o mesmo valor. E JAMAIS a voz da hipocrisia poderia estar mais certa do que meu próprio Monólogo.

Pois bem, por mais piegas que as ultimas semanas puderam ter sido, por mais ingrato e confuso que eu podia mostra ser, tudo agora faz pleno sentido. Aquela confusão, de nada valeu, pois minha conclusão é a mesma, e assim permanecerá. E aqui está o arquivo, que finalizará aquele "Adeus" que há tempos tenho prometido ao teu, ao meu, sentimento.

Tentar te ver, como vejo nos meus sonhos não vai fazer você mudar o que a natureza ordenou. Tentar imaginar um futuro perfeito, não vai fazer com que ele aconteça. E por mais que aquele sentimento piegas ecoasse em minha cabeça, ele teve de fazer, e partiu. Talvez para bem longe, um lugar bem frio, onde ele goste de ficar. E sozinho, onde ele me obrigava a ficar.

Apenas quero que tu não se iluda, dizendo e fazendo coisas, com o qual tu não podes afirmar. Apegue-se apenas ao que consiga desapegar. Desapegue do necessário, e é hora de partir. Não digo que vou sumir, mas temporariamente estarei distante, para me acostumar mais uma vez com o calor de estar nos braços de quem me ama, e sem objeções, sem os pensamentos que mantinham longe Dela.

Agora, mais do que nunca eu te digo "Adeus", e agora mais do que nunca eu sei, que não será mais necessário retomar este assunto. Mas não se preocupe, o laço que há entre a gente não será corrompido, e sim renovado da forma correta.



Alguém vai te dar alegria, esse alguém não sou eu.

sábado, 19 de junho de 2010

Vírgula - e o Ponto Final?

Lembro de ter falado que havia um ponto final, e mais uma vez ele se torna uma vírgula, dando seqüencia a uma nova sentença. Não sei o porque, mas sinto que não há maldade, não mais. Vejo, e decido tomar rumo ao caminho mais fácil, tudo ou nada pode mudar. é bem mais fácil colocar as coisas numa gaveta, até que elas sejam completamente esquecidas.

Considerando, de verdade, as situações, não há uma verdadeira complicação, ressentimento e amor não estão de mãos dadas. É INSANO.
Hora sim, hora não... com o tempo eu mudo esse texto de rumo, e parto para o final, o meio ainda não desenrolou. NÃO EXISTE ALGO. NÃO EXISTE ALGO.

É insano. Porra

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ponto Final

Pela primeira vez, não é amor. Quiçá um pouco de raiva, quiçá um pouco de vontade, quiçá um pouco de tudo. O problema, não sei de onde vem, nem pra onde vai, apenas sei que é pura hipocrisia, de minha parte e de minha mente, e sem motivos para queixa.

Admito que almejo saber onde colocar tal raiva. Um mero ressentimento mau concluído, mesmo assim ainda parece estar afiado. Ainda corta. Não chega a deixar cicatrizes, é superficial.

Sei também que começa a ficar piegas, e admito, também, que foi eu quem deixou tudo isso passar dos limites. Quiçá por deixar minha cabeça durante muito tempo no passado, fazendo com que cada pedaços desses fantasmas voltassem, e se tornassem sentimentos corrompidos, se aproximando de mim, e se rebelando contra tudo aquilo que eu chamo de conduta.

Portanto, esse é o ponto de partida para um final, tão almejado por nós, protagonistas de mais uma drama real, não como em novelas mexicanas. Quiçá, abandonar tudo, e termos um final feliz não seria a solução certa, nem a atitude certa. O final diferenciado construiremos agora, sem abandonar tudo o que construímos, sem deixar pra trás todas nossas condutas, porque esse é o nosso ponto final, ponto final para iniciar uma vida sem complexidade, na verdade um ponto final que dá partida a um novo ponto...


Seu ponto final (.)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

City and Lights. Streets and Mind.

Clarões e borrões da cidade passam ao teu redor, as pessoas viram meros detalhes numa imensidão de luzes. Na tua cabeça só um pensamento, com a mesma música de fundo, a semanas. E tu perdido, por não saber aonde exatamente vai dar.

Centenas de rotas diferentes vem a tona, mas tu nem sabe aonde quer chegar. Na verdade sabe, mas não sabe se vai querer voltar, pois depois que partir, não vai ter como voltar. O certo e o errado se tornam tão irrelevantes perante uma escolha não tão difícil, aos olhos alheios. Mas, mesmo tu sabendo qual caminho vai pegar as luzes da cidade não te beneficiam, te mostrando propostas e escolhas interessantes, mas VOCÊ sabe qual é a certa, mas você sabe. Uma rua mais cheia de luzes e neons que a outra, diversas portas abertas pra ti experimentar momentos variados, e quiçá epifanicos.

E antes do amanhecer, tu vê, pensa, e passa por todas as possibilidades, mesmo sabendo que é hora de partir. Tu tem que partir, tem. Não tem outro jeito, o "Adeus" se torna inevitável, pra qualquer uma das hipóteses. Dá melhor, ou da pior maneira.
A cidade se afasta, e todo aquele clarão some, e tudo vira uma imensidão de nada, afinal de contas, já amanheceu, e tu tem que tomar uma decisão.



Good-bye. Again

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Twice

Depois de muito tempo, retorna... Preferiria não dizer, mas é tarde.



Z: Oi!
Y: Olá, como tu tá?
Z: Bem... e aí?
Y: Muito bem. Não me parece muito bem, o que tens?
Z: Um mesmo coração, divido em dois.
Y: Como assim?
Z: Deixe. Tu não vai entender
Y: Tente me fazer entender...
Z: Deixa quieto, vai...
Y: Não guarde isso só pra ti
Z: Vou me arrepender
Y: hã?
Z: Quero me dividir em dois
Y: Mas isso é impossível!
Z: Eu quero ser dois...
Y: Não estou te entendendo
Z: É, e nem vai.

Back.

Por que tu me avisou que está de volta? Não tenho como voltar. Talvez tivesse sido melhor tu aí, e eu aqui. Não há por onde chegar, não vamos alcançar aquela paz.
Não tenho como atravessar a mesma highway até você, já estamos distantes demais. Não temos motivos, e acredito eu, nem objetivos. Por que tu me avisou que está de volta? Não há um dialogo, só um sentimento, por si fraco, tentando se manifestar, mas eu não vou deixar.
Por que tu me avisou que está de volta?
Não posso deixar tua volta me fazer mudar meu percurso, não vai me fazer parar, não vai me fazer deixar pra trás tudo o que eu construí, não posso deixar de amar pra amar você.


Z: Por que tu tá me avisando que voltou?
Y: Não sei.
Z: O que quer?
Y: Amor.
Z: Meu amor está fraco.
Y: Não importa.
Z: E o que resta dele, não lhe pertence
Y: Eu sei. Só te alertei porque eu gosto de você.
Z: Já é tarde, e não há motivos...
Y: amor...
Z: Meu amor está fraco, machucado...
Y: Mas o que resta dele...

Ressaca (2)

O complicado é entender
que não existe um "eu e você"
E olhar pro lado cada amanhecer
e tu não aparecer

Eu me realmente me sentia
dentro de uma tarde vazia
meu corpo caía
sem nenhum tipo de sintônia.