domingo, 17 de março de 2013

Anchor.

      A todo instante estamos sujeitos a afundar, dar de cara com perigos, errar, e não ter forças para continuar. Situações que nos fazem chorar, que nos desencorajam. Pessoas prontas para nos derrubar, vendo nossas próprias bases ruir. Uma onda escura, consumida em negatividade, que me fizera querer desistir, querer cair na água e nunca mais ter que sair. Mas quando menos esperei, lá estava eu: em pé, novamente, e mais determinado após mais outra tempestade. Tempestade, que deixa arranhões e amaçados, que leva embora partes do casco, maltratado pelo tempo, mas que NUNCA afundam a embarcação.

       E durante longas jornadas, sob sol ou chuva, ela esteve, e está, aqui, presente. Reforçando minhas esperanças, se tornando minha força. Buscando sempre minha segurança, e aguentando cada onda que ousa em tentar me afogar. Não me permitindo ceder, ceder minhas forças, minha vontade, minha coragem, minha capacidade. Não me permitindo ceder a vitalidade.

      E hoje eu posso dizer que não sou mais inseguro, e que não tenho mais medo de ser quem eu sou. Posso chorar a noite, e mesmo assim permanecer FORTE, pois lá estará ela, limpando minhas lágrimas com seu indicador. Sem dizer uma palavra se quer, me conforta. E me mostra que além da escuridão da tempestade está o sol, iluminando meus passos, convertendo minhas lágrimas em força.

       Sou grato, por toda esperança em mim depositada e restaurada, principalmente por todas a vezes que fui salvo. Obrigado, Âncora. Por em mim acreditar, por me amar, por me salvar. Obrigado por sempre estar lá, por nunca duvidar e por me manter vivo, e feliz. Obrigado Âncora, por estar sempre ligada a mim, e não deixar que o tempo corroa o amor, a fé e a coragem.







Obrigado por tudo, Âncora.

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