Você viu isso?
Quase não pude ver, pois meus olhos estavam vendados. Minha mente estava preenchida com algo estranho, e meu corpo, sangue. Tua visão é embaçada, mas tu não se importa, pois tudo ao teu redor parece tão fácil como se não houvesse nenhum desafio. Pois você pode realizar tudo, tu pode tudo. Mas não sente nada, mas sabe que sentirá, e saberá que tudo o que realizou não era o mesmo que estava ali, não pensava o mesmo, não via o mesmo. Enxerga, e simplesmente sabe que logo estará realizado, pois seu corpo é mais forte (até então) e sua mente menos obrigada a ficar preso ao chão. Tua mente está flutuando.
Você pensa naquilo que te faz mal, e logo não existe, como uma lembrança estranha que nunca existiu. Tua mente entra num estado onde NADA pode te ferir, e nada pode te ferir. Tu passa a ser imune a tudo o que é inexplicável, e encontra uma explicação para tudo. Tu sabe que aquele pensamento não pode te alcançar, e por isso voa longe! Como se nada pudesse para-lo, como se tivesse nascido de novo e com asas. Tu está no topo, e o céu ainda não é azul o suficiente pra você.
Porém a noite pode facilmente satisfazê-lo, as estrelas podem facilmente guia-lo, e aquela frieza pode facilmente engana-lo, pois tudo é um questão de perspetiva, e olhando daqui ela é teu universo. O brilho das estrelas é belo, e as constelações cheias de emoções, mas você sabe que no final das contas ela é o que representa isso tudo para você. O universo é aquela mente, e o mistério o que está por dentro, e tu, apenas uma estrela dentro de um universo cheio delas. E nesse estado, o Universo é tão perfeito perto de suas duvidas, que por instantes se resumem a nada, e instantes depois dor de cabeça.
E então você sabe, que a noite está acabando e você já não está tão imune assim. O universo se torna pequeno demais para suportar tudo aquilo que você dramatiza, e a verdade é a única que prevalece. A teimosia fica fora de seu caráter, a esperança apenas uma palavra e a solidão sua melhor conselheira. Todos estão de pé mais uma vez, e agora você sabe: é hora de ir pra casa.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Anchor.
A todo instante estamos sujeitos a afundar, dar de cara com perigos, errar, e não ter forças para continuar. Situações que nos fazem chorar, que nos desencorajam. Pessoas prontas para nos derrubar, vendo nossas próprias bases ruir. Uma onda escura, consumida em negatividade, que me fizera querer desistir, querer cair na água e nunca mais ter que sair. Mas quando menos esperei, lá estava eu: em pé, novamente, e mais determinado após mais outra tempestade. Tempestade, que deixa arranhões e amaçados, que leva embora partes do casco, maltratado pelo tempo, mas que NUNCA afundam a embarcação.
E durante longas jornadas, sob sol ou chuva, ela esteve, e está, aqui, presente. Reforçando minhas esperanças, se tornando minha força. Buscando sempre minha segurança, e aguentando cada onda que ousa em tentar me afogar. Não me permitindo ceder, ceder minhas forças, minha vontade, minha coragem, minha capacidade. Não me permitindo ceder a vitalidade.
E hoje eu posso dizer que não sou mais inseguro, e que não tenho mais medo de ser quem eu sou. Posso chorar a noite, e mesmo assim permanecer FORTE, pois lá estará ela, limpando minhas lágrimas com seu indicador. Sem dizer uma palavra se quer, me conforta. E me mostra que além da escuridão da tempestade está o sol, iluminando meus passos, convertendo minhas lágrimas em força.
Sou grato, por toda esperança em mim depositada e restaurada, principalmente por todas a vezes que fui salvo. Obrigado, Âncora. Por em mim acreditar, por me amar, por me salvar. Obrigado por sempre estar lá, por nunca duvidar e por me manter vivo, e feliz. Obrigado Âncora, por estar sempre ligada a mim, e não deixar que o tempo corroa o amor, a fé e a coragem.
Obrigado por tudo, Âncora.
E durante longas jornadas, sob sol ou chuva, ela esteve, e está, aqui, presente. Reforçando minhas esperanças, se tornando minha força. Buscando sempre minha segurança, e aguentando cada onda que ousa em tentar me afogar. Não me permitindo ceder, ceder minhas forças, minha vontade, minha coragem, minha capacidade. Não me permitindo ceder a vitalidade.
E hoje eu posso dizer que não sou mais inseguro, e que não tenho mais medo de ser quem eu sou. Posso chorar a noite, e mesmo assim permanecer FORTE, pois lá estará ela, limpando minhas lágrimas com seu indicador. Sem dizer uma palavra se quer, me conforta. E me mostra que além da escuridão da tempestade está o sol, iluminando meus passos, convertendo minhas lágrimas em força.
Sou grato, por toda esperança em mim depositada e restaurada, principalmente por todas a vezes que fui salvo. Obrigado, Âncora. Por em mim acreditar, por me amar, por me salvar. Obrigado por sempre estar lá, por nunca duvidar e por me manter vivo, e feliz. Obrigado Âncora, por estar sempre ligada a mim, e não deixar que o tempo corroa o amor, a fé e a coragem.
Obrigado por tudo, Âncora.
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