sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tempo.

O tempo passa, e eu já nem lembro mais. O tempo paira no ar, e as pessoas esquecem do que são capazes. Amar, cuidar, chorar, festejar, se divertir, crer, grita, entre outras infinitas possibilidades.
O tempo passa, e antigos amores se tornam infelicidade, empurrando-o para os braços de um outro alguém. O tempo passa, e eu nem lembro mais quem sou.

sábado, 17 de julho de 2010

Versos antigos de um Outono

Não tente me fazer mudar
e te trasformar no que você não é
Não tente insistir e chorar
e tomar uma escolha qualquer

Se tudo o que eu faço
é reflexo de um passado
Imaturo, insensato
Que só te fez sofrer

Estou sempre indo e vindo
ao longo do caminho
eu vejo teu sorriso
e é o que me faz correr

De volta...

Para os seus braços
de volta pro me que faz bem
Eu sinto que no meu coração já não tem mais espaço
para encontrar o seu amor num outro alguem

domingo, 11 de julho de 2010

Uma Realidade Romântica para os Dias de Hoje

Ela diz que ainda não acredita. Ela diz que tudo não passa de um sonho, do qual ela não acorda, do qual não quer acordar. Que antes, era tudo tão complexo, tão escuro e sem sentido, e a minha volta repentina, aos olhos dela, lhe trouxe de volta luminosidade. Planos e idéias, que antes serviam para suprir minha falta, passaram a ser planos e idéias comigo incluso. Alguns até definidos com a minha ajuda.

Hoje, eu estou aqui. De fato é a realidade, embora não faça sentido para ela, não deixa de ser real. E vejo, que os acontecimentos da época em que eu sumi da vida dela, até hoje não fazem sentido, e nem procurei colocar um sentido, apenas concertei. Percebi que jamais iria encontrar o amor de que eu precisava em outros rostos, a não ser o dela.

Talvez tenha sido a época da minha vida do qual eu mais amadureci, em diversos aspectos. Não me orgulho, mas serviu para estarmos mais fortes do que ontem.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobre todas as Coisa que Eu não quero Lembrar

Por tampouco uma parte minha do passado não se manifestou, novamente. Lembro das vésperas das férias. Eu estava obcecado em fazer todo "esquema" dar certo, e todo o resto podia passar batido. Abracei a chance mais SUBLIME que, na época, eu poderia imaginar. Sonhei, falei, almejei, acreditei e amei. A troco de um coração ferido, e não mais utilizável. Um coração com diversos tipos de Escavações Torácicas, e não mais explorável, e memórias que fazem um guri como eu crescer drásticamente. Foi o que me obrigou a mudar, crescer, e com certeza desapegar.

Agora vejo as situações de um jeito pouco diferente. Sempre com o famoso "pé-atrás", só para evitar que haja mais feridas.

O coração antigo? Está guardado, na mais profunda lembrança, de onde nunca mais sairá, onde estará seguro.

O coração novo? Preparado para viver uma vida nova, e se necessário apanhar, mas sem se ferir.

E as lembranças? São lições, erros, que hoje utilizo para aprender.

Encostado no Pálio.

Ela me fitava. Meu corpo já não obedecia aos meus pensamentos, a distancia já era mínima. E eu queria mais. E lá estava eu, em uma situação por mim já conhecida, perdendo o controle.
Pode parecer besteira, e até mesmo ingênuo, mas eu estou feliz. Feliz por um ato, simples e comum. Feliz, por sentir isso. Feliz por estar feliz. Ver que não somos mais as mesmas crianças de 3 anos atrás, onde tudo começou. Que apesar de diversas quedas, e feridas, sua mão sempre estará a minha frente, se oferecendo para me levantar, e vice-versa. E que nem mesmo asas fracas, te impediram de voar.
Por isso afirmo, ESTOU FELIZ. Como uma criança ao ganhar presente, me sinto presenteado.