Meu ideal seria saber escrever sobre amor, não almejo ser o melhor, nem o pior. Apenas saber escrever sobre ele, assim como grandes poetas e escritores escreveram um dia. Entendendo ou não.
Lidar tão bem com as palavras, que até mesmo aquela guria desiludida, acredite novamente no amor, e quiçá derramasse uma lágrima, não de tristeza, mas por interagir com um sentimento muito forte, por meio de palavras. Palavras, que muito bem escolhidas tocariam a alma de qualquer um, até mesmo para as almas mais misteriosas.
E que não importasse aonde, a guria sempre contaria a história para conhecidos, desconhecidos. Contaria de tal forma, que a cada dia encontrasse um complemento diferente para o enredo, e criasse e recriasse novas histórias, a partir dessa minha história.
E que nem mesmo se essa guria ligasse os fatos, ela descobriria que essa história seja pra ela. Que a vontade de escrever desse escritor-novato venha de seus olhos verdes, dos seus cabelos louros, e de sua voz suave, num timbre perfeito, quase angelical.
E também quando a saudade batesse, ele escrevia sobre ela de novo.
e de novo.